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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dia Mundial sem Carro

Meu medo de dirigir carro e moto, foi culta de uma bicicleta!
Eu simplesmente adorava andar de bike, mas depois de um trágico acidente com minha bicicleta rosa e velheira, comecei a ter trauma de carro, moto e principalmente bicicleta, até mesmo as de rodinha.
Tudo aconteceu assim...
A mamãe mandou a Elyane comprar “Pílula da vida” na farmácia da Alice, mas como eu queria dar uma voltinha na Cidade, eu me ofereci para ir junto com ela. Como só tínhamos uma bicicleta, fizemos um trato: Ela subiria a Ladeira e eu a desceria (Eu pensei que estava sendo a esperta).
Até ai, tudo bem! Compramos o remédio, peguei a bicicleta e comecei a descer a ladeira, foi quando passei por um buraco e perdi o controle, fiquei nervosa e não conseguia frear. Me desembestei na bicicleta e só fui parar na porta da Dona Josefa (vendedora de Tacacá, na época). Arrebentei a porta da mulher e fui encontrar com ela na sala, onde ela assistia o Programa da Rede vida e rezava. Quando ela me viu estirada no chão, me olhou com os olhos tristes e disse“Cunhantã, vou contar pro teu pai que tu quebrou a porta da minha casa, com esta bicicleta”.
Pois é, ela nem se quer perguntou "Se machucou, cunhantã?".
E foi assim que começou o meu trauma para com a bicicleta, se isto não tivesse acontecido, eu estaria liiiinda, na minha bicicleta (vermelha, é claro), com flores na cestinha branca e ajudando o planeta nesta causa. Mãããs, pelo menos também não dirigirei uma moto e nem um carro, tão cedo!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Meu querido pão doce de Aniversário!




Eu devia ter uns oito anos quando ganhei o presente mais significativo da mamãe e do papai. Acordei de manhã bem cedinho com o abraço deles dois e as palavras “Parabéns minha filha, muitos anos de vida e que Deus te abençoe” (Todo mundo fala isso para um aniversariante), eu empolgada com as felicitações fui logo dando a “facada” e dizendo: “O que vou ganhar de presente de aniversário?”, a mamãe se adiantou e falou: “Ah menina, teu presente tu já ganhou, um beijo e um abraço de mim e do teu pai”. (quen quen quen) O plano falhou!


Pois é, é triste a vida do palhaço! Então muito triste com a idéia de passar o dia do aniversário sem ganhar presente nenhum, fiquei por ali pelos cantos e depois resolvi dormir, foi quando acordei com o barulho das panelas na cozinha e logo depois veio o cheiro de café da minha mãe velha (Maravilhoooso). Levantei e fui espiar o que se sucedia, quando coloquei esse lindo narizinho afilado na porta do quarto, a mamãe, o papai e a Elyane (que com certeza não se lembra deste fato), vinham cantando “Parabéns pra você”. A mamãe trazia um bule cheio de café e o papai a pãozeira cheia de pães doces (com negócio amarelo em cima). Eu fiquei feliz, mas ainda assim, queria uma “Roquita” (Uma Boneca da época, que falava mamãe e chorava).


Naquele momento, aquilo não representava nada pra mim, mas hoje, dia 20 de setembro de 2011, dia do meu aniversário, meu único desejo é: “Como eu queria estar em casa, comemorando com eles, mesmo que seja com café e pão doce...Isso pra mim, basta”!



(P.S.: Descobri por que adoro ganhar pão doce do Tiago.)




Por: Elayne Costa

domingo, 14 de agosto de 2011

A música do meu Pai




Música para os tempos de Pegador: Roque Santeiro – Autor: Sá e Guarabira

Quando meu pai era jovem, minha mãe disse que ele fazia sucesso com as gatinhas da minha Cidade. Ele era jogador de vôlei , o nome do Time em que ele jogava era “Roque Santeiro” e adivinhe quem era o “Senhorzinho Malta”? Meeeu pai, é Claro (Tinha até uma camisa com o nome).

Música do primeiro encontro dele com a mamãe: Pintura íntima – Kid abelha

Na década de 80, a casa de show que abaaaalava as estruturas na minha Cidade, era o São Francisco e foi lá que meus pais começaram a namorar.

Música para nos fazer ninar: Todos os Hinos: Hino Nacional, Hino da Bandeira, Hino do Pará, Hino de Prainha...

Bem gente, meu pai nunca foi do tipo de homem que senta pra escutar uma boa música, o negócio dele é escrever, fazer cruzadinha, ler livros e jornais, e claro, assistir toda a programação da TV Senado.

Música pra fazer carinho: Dança, dança – Autor: Meu pai

Quando éramos crianças, o papai costumava nos colocar no colo dele e cantar pra gente dançar, ele cantava assim: “Dança, dança um bocadito pro papai...tam tam tam!”.

Música para ir à igreja na noite de Natal: Santo, Santo (Na voz de Dona Lucimar)

O papai não costumava ir muito à igreja, mas sempre antes de dormir, quando eu ia pedir a benção, ele estava lá na ponta da cama, com as mãos na cabeça, fazendo sua oração.

Música para nos ver ainda crianças: Bambolê – É o Tchan

Era difícil o papai deixar agente sair pros vesperais da danceteria Escorpios, mas com a ajuda da mamãe ele sempre sedia.

Música para nos ver no começo das Paqueras: Carta de Amor - Jota Quest

Ele passava pelo quarto e falava “Menina, deixa de escutar essas músicas, parece música de velório. Rum!”.

Música de despedida: Filha – Rick e Renner

Quando viemos estudar pra Manaus, eu tinha 16 anos e a Elyane ia completar 15, acho que foi um dos piores períodos da vida do meu pai. A mamãe conta que ele escutava essa música e chorava que nem criança.

“Quinze anos faz agora
É de alegria que meus olhos choram
Meu pequeno anjo que agora fascina
Para mim vai ser sempre minha menina
Filha onde você vai
Pode não sobrar um lugar pro seu pai
Mas tenha certeza que eu vou sempre estar
Perto de você onde quer que vá”


Música de quando ele descobriu que estava doente: MUITAS

Meu pai sempre foi um homem grande, forte, meu Herói, mas com a doença as vezes ele desanimava e quando estava assim ele escutava “entra na minha casa – Regis Danese”, minha mãe vivia cantarolando pela casa “Segura na mão de Deus” e eu, nos dias de muita tristeza, colocava pra ele escutar “Dias Melhores – Jota Quest”.

Música de Casamento - ?

É claro que todo casamento que se preze, tem que ter na entrada da noiva a Marcha nupcial e no meu casamento não foi diferente, mas eu nem conseguia ouvir a música de tão feliz que eu estava, eu só conseguia olhar para o rosto do meu pai e agradecer a Deus por ele estar vivo e me levando ao altar.

Música para o Dia dos Pais: Pai – Fábio Jr.

Pai, eu não sei se um dia eu terei um tapete na sala de estar, mas eu sempre vou pedir prá você ir lá em casa e brincar de vovô com meu filho...TE AMO, TE AMO TE AMO!

Feliz Dia dos Pais, meu Francisco, meu velhinho, meu PAI!




Por: Elayne Costa


quinta-feira, 28 de julho de 2011

Minha vida de “Elano”!




Sabe porque eu não vou muito com a cara de Elano? Claro que não, neh?


Não é porque ele iniciou sua carreira no Guarani, onde atuou pela equipe até o ano de 2000. Após uma breve passagem pela Inter de Limeira, chamou a atenção de grandes clubes e transferiu-se para o Santos no ano de 2001.


Nem por que, ele juntamente com o Santos perderam do Flamengo ontem (apesar de eu ter ficado beeem chateada) e também não é por que ele não joga no Corinthians, não tá? Ele já até foi artilheiro ao lado de Liédson, do Corinthians, e fez 11 gols. Tá pra ti?


Mas a minha empatia para com Elano, foi-me dada quando eu devia ter uns 8 ou 9 ano de idade, quando a Xuxa ainda era a minha “Rainha dos Baixinho” e das minhas irmãs também...Bem, vocês lembram das competições que ela fazia no Xuxa Parque, entre meninos e meninas? Pois é...


Quando ficávamos em casa, minhas irmãs e eu costumávamos brincar de Xuxa Parque, onde minha irmã mais velha Gleyse (por ser mais velha escolhia os personagem) era a Xuxa, minha irmã Elyane era do grupo das MENINAS e Eu? Claaaro, eu era do grupo dos MENINOS, Então minha irmã continuava com o nome de MENINA (Elyane), mas meu nome (como eu era do grupo dos meninos) era “ELANO”.

E foi daí que surgiu minha empatia com o NOME “Elano” e não com o Jogador maaaravilhoso ELANO!



Por: Elayne Costa

sexta-feira, 3 de junho de 2011

RESUMO DA SEMANA

Na segunda-feira jornais acumulados pra fazer o clipping.
Na terça-feira descobri que nenhum dia é parecido com o outro (graças a Alá)
Na quarta-feira descobri que meu senso crítico está sumindo graças às novelas da tarde, estou começando a acreditar que o que acontece nelas pode se tornar real na “Vida real”(baah, tolice).
Na quinta-feira nada aconteceu como no combinado.
Enfim Sexta-feira, nesta manhã nada aconteceu como o esperado, descobri que realmente sou a única e verdadeira amiga de mim mesma (apesar de me permitir sofrer), de noite vai ter uma D.R. e provavelmente acabará em beijo (como no comercial do Dia dos Namorados) e de madrugada terei um sonho que será mais uma regressão, pois voltarei à minha infância e lembrarei dos momentos felizes com papai e mamãe.



Por: Elayne Costa

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O Dia do Siiim!




No Dia do meu casamento como de praxe em todos os casamentos, o Tiago e Eu tivemos que discursar. O Tiago até que falou bem e sem chorar, mas euuu! Eu? Eu tremia que nem vara verde, mas entre uma lágrima caindo e uns soluços de alegria, eu pude dizer essas palavras:

“Quando somos pequenas toda menina sonha em encontrar seu príncipe encantado, casar com ele e ter um monte de filhinhos, comigo não foi diferente, eu era uma menina muito sonhadora que também imaginava meu príncipe chegando em um cavalo branco”.

Mas hoje além de realizar o sonho de casar com meu príncipe encantado, eu realizo outro sonho, que diria que é muito maior que o de me casar, o sonho de poder ter meu pai ao meu lado e me levar ao altar...Obrigada DEUS”.

Pois é, quem sabe realmente da minha História sabe que meu maior sonho era esse e hoje sou realizada, e tenho fé que meu bom DEUS conservará meu pai por muito, mas muito tempo junto de mim para ver seus netinhos nascerem (Outro sonho) e pra eu poder compartilhar mais uma alegria aqui com vocês.


Por: Elayne Costa